Se o charme e a tradição da Europa Ocidental atraem hordas de turistas de todo o mundo, a verdade é que o Leste Europeu não perde em nada quando o assunto é fazer uma viagem inesquecível – e aqueles que já visitaram Budapeste sabem muito bem do que estamos falando.
Cada vez mais mirada pelos viajantes, a capital da Hungria tem um visual incrível, ruas cheias de história, uma famosa vida noturna e – talvez a melhor parte – é um dos destinos mais baratos, belos e populares do Velho Continente.
Para te ajudar a explorar essa cidade apaixonante, elaboramos um guia de atividades que você não pode deixar de incluir no roteiro. Quer saber o que fazer em Budapeste? Vamos às dicas!
Budapeste e suas regiões: um pouco de história
Após a constituição da Hungria como governo autônomo em meio à Monarquia Austro-Húngara, em 1867, a região atual de Budapeste (que era composta por 3 cidades distintas: Ôbuda, Buda e Peste) foi fundida em uma única cidade e estabelecida como capital da Hungria em 1873.
Aliás, essa é uma das primeiras e principais informações que o turista deve tirar de letra sobre o município: a divisão do local em duas regiões principais, Buda e Pest. Separadas pelo Rio Danúbio – que corta a cidade de Norte a Sul -, as duas áreas têm características e atrações distintas.
O entendimento de cada lado da capital húngara, inclusive, pode ter peso na decisão de onde se hospedar. Pest é mais agitada, com muitos barzinhos, lojas e restaurantes, além de reunir a maioria das atrações turísticas.
Buda, por sua vez, é mais tranquila e residencial. A região, no entanto, abriga o famoso Castelo de Budapeste, parada obrigatória da visita.
Curiosidade Extra: Budapeste é a única capital nacional do mundo que conta com águas termais, com cerca de 125 nascentes!
O que fazer em Budapeste?
As atrações e experiências proporcionadas pela capital húngara são diversas – não faltam cultura, diversão e encanto para os viajantes. Por esse motivo, o tempo recomendado para turistar na cidade é de no mínimo 3 dias inteiros.
Outra observação importante: leve sapatos confortáveis! Grande parte dos passeios pode ser realizada a pé.
1. Cartão Postal: visite a Colina do Castelo de Budapeste
Localizada no lado Buda, como já dissemos, fica a Colina do Castelo, que abriga as principais construções medievais sobreviventes na cidade, incluindo o monumento que o nomeia.
No local, que é um verdadeiro complexo histórico, o viajante pode visitar pontos importantes como o Museu de História de Budapeste, a Galeria Nacional Húngara e a Biblioteca Széchenyi, além do Palácio Real. As áreas externas uma atração à parte, contando com uma das mais belas vistas para o Danúbio e a cidade.
*DICA: quem deseja visitar todas as atrações da Colina do Castelo pode reservar quase um dia inteiro para o passeio. Para os que não dispõem de muito tempo, uma dica é escolher um ou dois museus – e não deixar de passear pelos pátios externos, é claro.
2. Ainda em Buda, vá à Citadella
Antes de cruzar a ponte para Pest, não deixe de dar um pulo na Citadella, localizada no alto da Colina Gellért. O edifício, que é uma antiga estrutura de defesa construída em 1851, abriga a célebre Estátua da Liberdade, erguida em homenagem aos soldados soviéticos.
A maior atração do local, porém, é a vista de tirar o fôlego. Para apreciar Budapeste no local, os horários mais recomendados são o entardecer (para ver o pôr do sol) e a noite, com suas centenas de luzes.
3. Cruze (e fotografe!) a bela Ponte Széchenyi ou Chain Bridge
As pontes de Budapeste são belas e numerosas. A mais especial delas, entretanto, é mesmo a fantástica Ponte Széchenyi ou Chain Bridge, a primeira a fazer a ligação entre o lado Buda e o lado Pest.
Construída em 1849 sobre o Rio Danúbio, a ponte merece uma visita prolongada.
*DICA: a melhor forma de cruzar a ponte (e apreciar sua beleza) é a pé. Caminhe pela estrutura tanto de dia quanto de noite – o local inspira muitas fotos.
4. Divirta-se nas Termas de Széchenyi
Para curtir a única capital nacional do mundo com águas termais, essa é parada obrigatória. As Termas de Budapeste – Széchenyi são localizadas em uma bela edificação neobarroca de 1913, incluindo jacuzzis, piscinas cobertas e ao ar livre.
Para visitar as Termas, é possível comprar os ingressos via internet. É aconselhável levar sua própria toalha e chinelos.
5. Passeie pelo fascinante Distrito Judeu
Com a chegada da ocupação nazista à cidade em 1944, foi criado o Bairro ou Distrito Judeu, que abrigava e isolava (através de muros e cerca de arame) a comunidade judia de Budapeste.
Impregnada de história e do peso de um triste passado, a região abriga a Grande Sinagoga, de 1859, além do Museu Judaico da Hungria e o Memorial do Holocausto, que valem muito a visita.
Atualmente, entretanto, o distrito é um reduto vibrante e jovem, repleto de centros culturais, pubs, arte de rua e hostels.
*DICA: não deixe de visitar o pub mais antigo do distrito, o Szimpla Ruin Pub, além de atravessar a famosa passagem de Gozsdu Court.
6. Conheça a Basílica de São Estevão, a maior igreja de Budapeste
Maior igreja de Budapeste (e uma das construções mais altas da cidade), a Basílica de São Estevão foi nomeada em homenagem ao Rei Estevão I da Hungria. O interior belíssimo contém uma caixa com a mão mumificada do rei e santo.
Vale a pena subir até o topo da igreja para aproveitar uma vista de 360º da cidade.
7. Saindo da Igreja, delicie-se na famosa sorveteria Gelarto Rosa
Perto da Basílica de São Estevão (e também do Parlamento), fica a Gelarto Rosa, famosa por seus sorvetes artesanais servidos no formato de pétalas de rosa.
Observação: o local costuma ter longas filas durante os meses de verão.
É provar e se deliciar!
8: Descanso ao ar livre: visite a Ilha Margarida
Localizada no centro do Rio Danúbio (daí o nome “ilha”), a Ilha Margarida é um parque repleto de atividades recreativas, áreas de lazer, fontes, restaurantes e bares.
Além de extremamente agradável, o passeio é uma ótima pedida para relaxar e descansar em meio às andanças do dia pela cidade.
Destino no qual vale a pena se perder, Budapeste é garantia de uma experiência única para ficar na memória.
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