Escolher as melhores rotas, acertar no peso e no tamanho da mala, fazer um check-in tranquilo, levar dinheiro com segurança: essas são algumas das principais preocupações de quem vai turistar na Europa, especialmente pela 1ª vez. Uma apreensão, no entanto, se destaca das demais: o medo de algo dar errado na imigração.
Preparação e planejamento, aqui, são palavras-chave: com a devida organização, não há por que se preocupar.
Para te ajudar a passar pela imigração na Europa sem receios (e com todos os documentos em dia!), elaboramos este guia com dicas práticas e orientações importantes sobre a alfândega no Velho Continente. Vamos lá?
Imigração na Europa e a questão do visto: como funciona?
Hoje, diversos países europeus permitem a entrada de viajantes brasileiros sem visto – desde que a estadia, por motivos turísticos, não ultrapasse os 90 dias.
As nações pertencentes à União Europeia e também as que assinaram o Tratado de Schengen (que dispõe sobre a livre circulação de pessoas nos países membros) não exigem o visto para turistas.
Caso seu país de destino não pertença a uma dessas duas categorias, é interessante pesquisar a necessidade do documento (a Moldávia é um dos poucos exemplos que exigem visto). Confira:
Países Membros da União Europeia
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia e Reino Unido (que, atualmente, está negociando sua saída).
Países que Assinaram o Tratado de Schengen
Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
Se você se deslocar entre os países assinantes do Tratado de Schengen, isso significa que passará pela imigração apenas no país de chegada, pois os voos entre essas nações são considerados domésticos.
No caso do Reino Unido (que inclui Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales), que nunca assinou o Tratado, será preciso realizar uma nova imigração caso você venha de outro país europeu.
Assim, se você chegou em Amsterdam e fez uma imigração por lá, por exemplo, e estiver de partida para Londres, precisará passar por outra alfândega no momento do desembarque.
*DICA: se você estiver em dúvida sobre a necessidade de visto em algum país europeu, não deixe de consultar a tabela do Ministério das Relações Exteriores.
Checklist: quais são os documentos exigidos na imigração?
Embora o visto não seja necessário na grande maioria das vezes, levar os documentos adequados é mandatório para assegurar a passagem pela imigração na Europa. Eles são:
- Passaporte brasileiro com a validade em dia;
- Comprovantes de reserva de hospedagem ou carta-convite (caso você vá ficar na casa de alguém);
- Seguro de viagem (com cobertura de ao menos 30 mil euros);
- Passagens de ida e volta;
- Comprovantes financeiros (certificando que você possui uma quantia mínima para a sua estadia).
A seguir, vamos explorar cada um desses itens em mais detalhes. Confira!
1. Passaporte
Atenção: seu passaporte deverá ter validade superior a 90 dias, contando a partir da data do seu retorno. Com o atendimento desse pré-requisito, os agentes de imigração poderão carimbar seu documento e liberar sua entrada.
A regra é válida para todos os países do Tratado de Schengen. Para as demais nações, a regra geral é de pelo menos 6 meses de validade após a data da volta da viagem. O ideal, portanto, é renovar o documento antes que esse último prazo se expire.
2. Comprovantes de Hospedagem
Esses documentos ajudam a comprovar, na alfândega, que você é de fato um turista e não pretende ficar para uma estadia ilegal.
Reserve seus hostels e hotéis com antecedência, imprima todos os comprovantes com a as datas agendadas e reserve para mostrar na sua passagem pela imigração na Europa. Atenção: leve os comprovantes de hospedagem de todas as cidades pelas quais for passar.
Caso vá se hospedar na casa de alguém, é fundamental ter uma carta-convite do seu anfitrião, confirmando sua estadia no período em questão. Não caia no erro de muitos turistas que negligenciam essa etapa: diversos países solicitam a referida carta na imigração.
Atualmente, é possível encontrar diversos modelos válidos do documento na web. Planeje-se!
3. Comprovantes Financeiros: quantidade mínima
Essa etapa da documentação serve para comprovar que você tem condições de se manter financeiramente durante a viagem. A quantia mínima exigida varia de país para país (considerando que o custo de vida também é variável de acordo com cada nação).
De maneira geral, o valor cobrado varia entre 45 a 65 euros por dia (é interessante calcular pela margem maior). Isso não significa que você terá que gastar esse valor – o turista está livre para gastar menos ou mais.
O importante, de fato, é comprovar que você tem essa quantia, seja por saldo em conta bancária, limite de cartão de crédito ou mesmo por dinheiro em espécie. Não deixe de checar o valor mínimo exigido para o país no qual você fará a imigração!
Leia Mais: Afinal, como viajar gastando pouco?
4. Seguro de Viagem (não negligencie)!
Sim, o seguro de viagem pode ser exigido no momento da imigração – não cogite, de maneira nenhuma, embarcar sem esse documento. Vale destacar que a cobertura mínima exigida para o seguro é de 30 mil euros.
É importante acrescentar, aqui, que a liberação na imigração na Europa não é a única razão para garantir a posse do seguro. Mesmo que o comprovante não seja solicitado na alfândega, acidentes e problemas de saúde, afinal, podem ocorrer em qualquer região do mundo – sem o seguro adequado, é possível que você tenha que arcar com altíssimas despesas (pagas em euro) de consultas e internação.
5. Passagens de ida e de volta
Os agentes de imigração precisam ter a certeza de que você retornará para seu país de origem depois da estadia como turista na Europa.
Tenha todos os seus comprovantes de passagens impressos em mãos, certificando que você tem data marcada para voltar ou para embarcar para outro país após o limite máximo de permanência turística no país em questão.
Nas nações do Tratado de Schengen, esse limite é de 90 dias, mas pode variar em outros destinos. No Reino Unido, por exemplo, o período máximo de estadia turística é de 180 dias. Seja como for, esteja preparado para comprovar seu retorno!
Leia Mais: Guia de Direitos do Passageiro Aéreo: voo atrasado, cancelamento e mais
Dicas Extras para sua Imigração na Europa
- Separe todos os documentos que listamos acima em uma pastinha, evitando perdas e facilitando o manuseio no momento da imigração. Importante: leve a pasta na bagagem de mão;
- A obrigatoriedade dos documentos acima não significa que todos serão pedidos – é possível que nenhum ou apenas alguns sejam solicitados. De toda forma, precaução é essencial. Não vale a pena colocar sua viagem em risco, certo?
- Mantenha a tranquilidade e lembre-se de que não existem esforços para barrar a entrada de turistas nos países europeus (eles, afinal, movimentam a economia local durante sua estadia). O objetivo, na imigração, é impedir a entrada de potenciais viajantes ilegais;
- Jamais minta. Se você ficará na casa de um amigo, confirme essa informação (e leve a carta-convite). Se vai ficar em um hotel, diga o mesmo e apresente seus comprovantes, caso solicitado. Seja claro sobre suas rotas e data de retorno. No controle de pessoas, o objetivo dos agentes é identificar possíveis problemas e inconsistências. Seja claro sobre suas intenções turísticas, leve seus papéis e tudo dará certo!
Quer viajar mais tranquilo para a Europa? Alugue sua mala!
Uma dica final para os viajantes é alugar as malas de toda a família, garantindo o atendimento às regras das companhias aéreas e evitando transtornos com danos, extravios e espaço para armazenar a bagagem após o passeio. Conheça o serviço, economize, viaje com estilo e simplifique ainda mais o planejamento da sua viagem!
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas para se preparar para a imigração na Europa. Ficou alguma dúvida? Deixe seu comentário e conte com a nossa ajuda! 😉
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